sábado, 28 de janeiro de 2017
O Legado Inabalável de Santo Tomás de Aquino na Teologia Católica
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
O voto de pobreza
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Como evitar uma morte violenta
terça-feira, 5 de julho de 2016
Beber vinho é pecado?
domingo, 17 de novembro de 2013
A divindade escondida nos homens justos
Nas profundezas da filosofia tomista, percebemos que as almas de todos os homens são intrinsecamente imortais, mas, sobremaneira, as almas dos justos são investidas de uma imortalidade divina e transcendental.
Dentro da moldura da constituição pastoral Gaudium et Spes (Alegria e Esperança), é afirmado com profundeza que há uma semente divina alojada no âmago do homem, clamando por ser nutrida e florescer.
Dentro das lendas que atravessam a tradição hindu, em tempos remotos, a humanidade toda habitava a esfera divina, mas através de um desvio lamentável, o homem cedeu às tentações terrenas, desgarrando-se do Divino. Nos anais destas narrativas, Brahma, o Deus supremo, determinou que a divindade fosse ocultada dos mortais, um mistério protegido com zelo nas entranhas do cosmos.
Um dentre os divinos observou: “Vamos ocultá-la nas profundezas da Terra.”
Brahma ponderou: “Não, pois o homem escavará até desenterrá-la.”
Outro sugeriu: “Então, a jogaremos nos recônditos oceânicos.”
Brahma retrucou: “Não, o homem aprenderá a mergulhar e a encontrá-la.”
Um terceiro divino propôs: “Que tal a ocultarmos no pico inacessível das montanhas?”
Brahma, então, respondeu: “Nem isso, pois o homem conquistará a montanha. Tenho o melhor plano: esconderemos essa centelha divina dentro do próprio coração humano, um lugar onde jamais pensará em buscar.”
A luz da Cristologia, que ilumina o cerne da teologia cristã, nos guia para a compreensão de que Jesus, como a essência divina encarnada, se fez homem, com o propósito de elevar a humanidade à sua própria divindade. É no reino celestial que apenas aqueles imbuídos de divindade poderão adentrar, e essa divindade é alcançada mediante a busca da santidade, uma jornada revelada pelas trilhas da Espiritualidade Católica, que encontra alicerces na Igreja edificada por Jesus, conforme atestado em São Mateus 16,18-19. Essa Igreja, por sua vez, é a coluna inquebrantável da verdade, como proclamado em I Timóteo 3,15.
Sendo assim, meus irmãos e irmãs, é incumbência nossa buscar diariamente aperfeiçoar nossa condição cristã, pois somente através desse aprimoramento seremos dignos de vislumbrar a face do Senhor, como nos exorta Hebreus 12,14. Desejo a cada um de vocês a mesma bênção que São Pedro, o primeiro Papa, rogou: “Que o amanhecer irrompa e que a Estrela da Manhã brilhe em nossos corações,” conforme II São Pedro 1,19. Que a paz do Divino esteja sempre convosco.
domingo, 1 de abril de 2012
Somente a Verdade liberta
A única Igreja Católica Apostólica Romana é vista como a depositária da verdade completa, enquanto outras religiões possuem fragmentos dessa verdade, conforme expresso por São Paulo: “… Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade” (I Timóteo 3,15). A Igreja fundada por Jesus (São Mateus 16,18-19) é considerada a única que detém a verdade em sua totalidade.
Aqueles que ainda não encontraram essa verdade são considerados ligados ao pecado, pois a morte de Jesus na cruz concedeu a liberdade para superar o pecado, como é afirmado: “agora já não o seja” (mediante o sacramento da penitência).
O episódio dos ladrões crucificados ao lado de Jesus é frequentemente citado para ilustrar que a salvação é alcançada pela crença em Jesus. Enquanto um dos ladrões creu e foi salvo, o outro não creu e foi condenado. A crença em Jesus, o Verbo encarnado de Deus, é vista como a chave para a salvação, independentemente dos pecados cometidos, já que Jesus reconhece a natureza pecaminosa de todos. Jesus disse: 'Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanecer em mim e eu nele produz muito fruto; porque, SEM MIM, NADA PODEIS FAZER' (São João 15,5). A transformação em uma vida santa é vista como possível apenas com a ação de Jesus através da Eucaristia.
O convite é feito para buscar a VERDADE que é Jesus, o Verbo encarnado, visto que sem Ele não se pode realizar nada. São Paulo expressa essa relação de entrega à fé: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2, 20).
Hoje, há um convite para buscar a verdade em Jesus, pois é considerado que, sem Ele, todas as empreitadas carecem de significado. Amém.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Estamos de volta!
Prezados irmãos em Cristo,
Concedei-nos anunciar o nosso retorno!
É com o auxílio da graça divina e sob a auspiciosa coincidência do dia de meu trigésimo primeiro aniversário (28 de janeiro de 2012), data em que a Santa Igreja Universal reverencia a memória de Santo Tomás de Aquino, Doutor Angélico, que decidi proceder à restauração deste modesto espaço digital. Tal iniciativa vem após a remoção das publicações anteriores, ocorrida há alguns meses, tendo sido removidos os escritos pretéritos que suscitaram discórdias alheias ao propósito da edificação na verdade, ainda que a ausência do material antigo seja digna de lamento.
A razão fundamental desta restauração advém, primariamente, da meditação atenta à luminosa Carta Encíclica “Fides et Ratio”, do Beato Pontífice João Paulo II. Desta leitura, emergiu a clara compreensão da necessidade e do mérito de dedicar este locus àquele cuja festa hoje celebramos, o insigne Santo Tomás de Aquino.
Com efeito, o Sumo Pontífice, guiado pelo Espírito Santo, expôs com clareza a relação essencial entre a Fé e a Razão, dois dons de Deus ao homem para que este ascenda ao conhecimento da Verdade. Suas palavras na mencionada encíclica ressoam profundamente:
“A FÉ E A RAZÃO (fides et ratio) são como as duas asas pelas quais a alma humana ascende à contemplação da verdade. Foi o próprio Deus que inseriu no coração do homem o anseio por conhecer a verdade e, em última instância, por conhecê-Lo, para que, conhecendo-O e amando-O, possa também alcançar a plenitude da verdade a seu próprio respeito” (cf. Ex 33, 18; Sal 27/26, 8-9; 63/62, 2-3; Jo 14, 8; 1 Jo 3, 2).
Será, pois, sob a luz deste princípio basilar, extraído da sabedoria pontifícia e tão exemplarmente vivido e ensinado por Santo Tomás, que este blog procurará guiar seus passos, aspirando à harmonia entre a fé e a razão na busca pela Verdade que é Deus. Em tempo oportuno, novos escritos serão apresentados, buscando clareza na exposição, ainda que em forma acessível.
Desde já, manifesto minha sincera gratidão a todos os leitores, presentes e futuros, que se dignarem a acompanhar estas reflexões. Que o Doutor Angélico, Santo Tomás de Aquino, rogue por nós junto ao Trono da Graça, a fim de que Nosso Senhor Jesus Cristo, Verbo Encarnado e Sabedoria Eterna do Pai, nos ilumine com Sua Luz Divina e nos conceda a graça de penetrar nos divinos mistérios e na ordem da criação.
Pax Christi,
Frank Matos
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