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São Lúcifer de Cagliari: Um Defensor da Fé, Distinto do 'Lúcifer' Bíblico

São Lúcifer de Cagliari: Um Defensor da Fé, Distinto do 'Lúcifer' Bíblico Em meio às complexas tapeçarias da história eclesiástica, o nome de São Lúcifer de Cagliari se destaca, não apenas pela sua singularidade, mas também pela confusão que frequentemente provoca devido à sua homonímia com “ Lúcifer ”, termo frequentemente associado ao Diabo na tradição cristã. Este artigo busca esclarecer a distinção crucial entre essas duas figuras e iluminar o legado de um defensor determinado da ortodoxia cristã do século IV. A Vida de São Lúcifer de Cagliari Lúcifer de Cagliari, cujo nome em latim significa “portador da luz” ou “estrela da manhã”, foi um bispo da Sardenha no século IV. Diferentemente da conotação negativa que o nome adquiriu posteriormente, naquela época, era um nome comum e sem associações malignas. Início e Bispo de Cagliari Lúcifer nasceu em Cagliari, Sardenha, e se tornou bispo da cidade. Seu trabalho mais notável foi como fervoroso defensor da doutrina trinitária,

Somente a Verdade liberta

A única Igreja Católica Apostólica Romana é vista como a depositária da verdade completa, enquanto outras religiões possuem fragmentos dessa verdade, conforme expresso por São Paulo: “… Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade” (I Timóteo 3,15). A Igreja fundada por Jesus (São Mateus 16,18-19) é considerada a única que detém a verdade em sua totalidade.

Aqueles que ainda não encontraram essa verdade são considerados ligados ao pecado, pois a morte de Jesus na cruz concedeu a liberdade para superar o pecado, como é afirmado: “agora já não o seja” (mediante o sacramento da penitência).

O episódio dos ladrões crucificados ao lado de Jesus é frequentemente citado para ilustrar que a salvação é alcançada pela crença em Jesus. Enquanto um dos ladrões creu e foi salvo, o outro não creu e foi condenado. A crença em Jesus, o Verbo encarnado de Deus, é vista como a chave para a salvação, independentemente dos pecados cometidos, já que Jesus reconhece a natureza pecaminosa de todos. Jesus disse: 'Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanecer em mim e eu nele produz muito fruto; porque, SEM MIM, NADA PODEIS FAZER' (São João 15,5). A transformação em uma vida santa é vista como possível apenas com a ação de Jesus através da Eucaristia.

O convite é feito para buscar a VERDADE que é Jesus, o Verbo encarnado, visto que sem Ele não se pode realizar nada. São Paulo expressa essa relação de entrega à fé: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2, 20).

Hoje, há um convite para buscar a verdade em Jesus, pois é considerado que, sem Ele, todas as empreitadas carecem de significado. Amém.

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