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sábado, 21 de março de 2020

O trabalho da vinha

Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. Disse-lhes Ele: Ide também vós para vinha e vos darei o justo salário (Mt 20, 3).

Nestas palavras, podemos notar quatro coisas:

1. A bondade do Senhor, que saiu, isto é, a fim de salvar seu povo. Pois que Cristo tenha saído para conduzir os homens para a vinha da justiça foi deveras um ato de infinita bondade.

De Nosso Senhor é dito que saíra cinco vezes. Ele saiu no princípio do mundo, como semeador, a semear suas criaturas — Saiu o semeador a semear a sua semente (Lc 8, 5). Depois, em sua atividade, para iluminar o mundo — até que sua justiça brilhe como a aurora (Is 62, 1). Em sua Paixão, para salvar os seus do poder do demônio e de todos os males — De repente minha justiça chegará, minha salvação vai aparecer (Is 51, 5).

Ele sai como o pai de família, cuidando de seus filhos e de seus bens — O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha (Mt 20,1). Por fim, ele saiu para o julgamento, e de três formas: para fazer rigoroso inquérito contra os perversos, como um supervisor; para abater os rebeldes, como um poderoso lutador; e, como um juiz, para punir, conforme seus merecimentos, os criminosos e malfeitores.

2. A estultice dos homens.

Pois nada é mais tolo do que, nesta vida presente, na qual os homens devem trabalhar para que possam viver eternamente, viver na ociosidade — viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. Tal praça é esta nossa vida presente. Pois é na praça que os homens discutem e compram e vendem; e, portanto, a praça significa a nossa vida cotidiana, cheia de afazeres, de compras e vendas, e na qual também as perspectivas da graça e da glória celeste são vendidas em troca de boas obras.

Esses trabalhadores são chamados de ociosos porque já deixaram passar uma parte de suas vidas. E não só os malfeitores são chamados de ociosos, mas também aqueles que não fazem o bem. E assim como os ociosos nunca alcançam os seus fins, assim também será com esses. O fim do homem é a vida eterna. Aquele, portanto, que trabalha apropriadamente possuirá aquela vida, se não for um ocioso.

É grande tolice viver sem fazer nada nesta vida; pois da ociosidade, assim como de um mau professor, nós tiramos maus ensinamentos; por ela chegamos a perder o bem que dura para sempre; e pela curta ociosidade desta vida, sujeitamo-nos a uma labuta que é eterna.

3. A necessidade de trabalhar na vinha do Senhor — Ide também vós para vinha.

A vinha à qual os homens são enviados para trabalhar é a vida da bem-aventurança, na qual há tantas árvores quanto há virtudes. Devemos trabalhar nesta vinha de cinco maneiras: plantando nela boas obras e virtudes; arrancando-lhe pela raiz e extirpando-lhe os espinhos, isto é, nossos vícios; podando-lhe os ramos supérfluos — podará todo [ramo] que der fruto, para que produza mais fruto (Jo 15, 2); mantendo distantes dela as raposas, isto é, os demônios; e guardando-a dos ladrões, isto é, mantendo-nos indiferentes ao louvor e à reprovação da humanidade.

4. A utilidade do trabalho.

O salário daqueles que trabalham na vinha é um denário, que vale mais do que mil ciclos de prata. Isto é o que nos ensina a Escritura: Salomão tinha uma videira; [...] cada um devia dar mil siclos de prata pelos frutos colhidos (Ct 8, 11). Os mil siclos de prata são as mil alegrias da eternidade, que são significadas pelo denário.

Sermones, Pars 1, n. 31

A oração de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras

1. Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: 'Meu Pai' (Mt 26, 39).

Aqui, Nosso Senhor nos recomenda três condições a serem observadas quando rezarmos:

(i) Solicitude: pois adiantou-se um pouco, separando-se até daqueles que havia escolhido - Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo (Mt 6, 6). Mas note-se que ele não foi muito longe, mas um pouco, para que pudesse mostrar que não estava longe daqueles que o invocam, e também para que o vissem rezando e aprendessem a rezar do mesmo modo.

ii) Humildade: prostrando-se com a face por terra, deu assim um exemplo de humildade. Isto porque a humildade é necessária à oração e porque Pedro tinha dito: Mesmo que seja necessário morrer contigo, ja mais te negarei! (Mt 26, 35). Portanto Nosso Senhor prostrou-se, para mostrar que não se deve confiar nas próprias forças.

(iii) Devoção: ao dizer 'Meu Pai'. É essencial que ao rezar, rezemos com devoção. Ele diz Meu Pai porque ele é singularmente o Filho de Deus; nós som filhos de Deus por adoção somente.

2. 'Se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que Tu queres' (Mt 26, 39)

   Aqui consideramos o teor da oração. Cristo estava rezando de acordo com as sugestões de seus sentidos naturais, isto é, na medida em que sua oração, advogando em favor de seus sentidos, expressava as inclinações de seus sentidos, propondo para Deus, pela oração, que o desejo de seus sentidos sugeria. Ele assim o fez para nos ensinar três coisas:

(i) Que ele tinha assumido uma natureza verdadeiramente humana com todas as suas inclinações naturais.;

(ii) Que é lícito ao homem querer, de acordo com suas inclinações naturais, algo que Deus não quer;

(iii) Que o homem deve submeter suas próprias inclinações à vontade divina. Daí Santo Agostinho dizer: "Cristo, enquanto homem, demonstrou certa propensão pessoal humana quando disse: Afasta de mim este cálice. Isto era inclinação humana, a vontade de um homem e, por assim dizer, seu desejo íntimo. Mas Cristo, por querer ser um homem de coração reto, um homem ordenado a Deus, acrescenta: "Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que Tu queres".

S. Th. Ma, q. 21,a2

   E com isso ele ensina, dando exemplo, como devemos ordenar nossas inclinações para que elas não entrem em conflito com a lei divina. Disso aprendemos que não há nada de errado em nossa repulsa ao que naturalmente repugnante, contanto que alinhemos nossas emoções com a vontade divina.

   Cristo tinha duas vontades: a de seu Pai, porquanto Ele era Deus, e outra, na medida em que Ele era homem. Esta vontade humana Ele submeteu em todas as coisas a seu Pai, dando-nos com isso um exemplo para que façamos o mesmo - Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou (Jo 6, 38).

Super Matth, c. 26, lect. 5

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Não vos iludais; de Deus não se zomba!

Observo como o ímpio é cego quando faz suas escolhas, cego pois estas sempre lhe faz "cair no buraco", já que o mundo que ele tanto ama, diz que aquele acontecimento que trouxe-lhe prejuízo financeiro — queda no buraco — foi ruim para ele. Entretanto, enganam-se porque o maior prejuízo do ímpio é aquele deixado na alma, manchas indeléveis pelo pecado de suas escolhas. Isso sim é ruim.

Ora, como pode uma escolha ser boa em si mesma se, esta trás prejuízo — não só financeiro, como espiritual — para o ímpio que fez tal escolha? Assim é a vida do ateu, quando faz a escolha de viver neste mundo afastado da proteção Divina, recusando-a quando passa o dia praguejando.

Analise comigo a escolha e o exemplo dado por Thomas Andrews, engenheiro naval que, junto de Alexander Carlisle, teria (provavelmente) dito: "Nem Deus afunda esse navio!". Tsc, tsc, tsc... Escolha errônea!

Qual não foi sua surpresa quando, O Criador das coisas visíveis e invisíveis, envia-lhes um grande iceberg para acabar com sua arrogância. Digo que Deus agiu assim pois, Jesus disse: "Até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados" (São Lucas 12, 7), ou seja, Ele sempre sabe de tudo. Deus sabia das palavras de Alexander Carlisle. O Criador não deixa de castigar os maus e abençoar os bons. Como seria diferente para àqueles (Thomas Andrews e Alexander Carlisle) que, pronunciaram palavras torpes contra Aquele que é onisciente e onipotente?

Mas Deus é mau assim?! Perguntarão alguns que não conhecem a Deus. Não, O Senhor não é mau, mas permite que a liberdade do homem seja exercida plenamente, com total livre-arbítrio. Porém, para cada escolha que fazemos, vem com elas as consequências. Se um ímpio escolhe rejeitar O Filho de Deus, como poderá ficar impune, já que tal benevolência foi infinita por esse Deus, o Pai? Qual Pai ficaria satisfeito com aquele que rejeitou uma morte tão dolorida de um filho tão amado por Ele? Nenhum!

E, se as consequências dessas escolhas (cegas e arrogantes) não vem nesta vida, virá na próxima — não há escapatória —, simples assim.

Então, não seria melhor receber essas consequências (causadas pela escolhas erradas) agora, já em vida, sendo que essas consequências trás consigo absolvição dos pecados cometidos? Como pode Deus ser mau, se Ele não quer a condenação de nenhum homem? Por isso, faz com que o homem pague ainda vivo, já que Ele sabe que após a morte do homem — na eternidade —, existe o Inferno, lugar criado por Satanás para aprisionar o homem condenado.

Penso que os homens deveriam fazer o uso da razão (com Fé verdadeira) ao fazerem suas escolhas, porque caso contrário poderiam fazer uma escolha errada, trazendo com estas escolhas, consequências gravíssimas, como foi o caso do projetista do navio Titanic: falou contra Deus e foi castigado.

Os seculares costumam dizer: Com Deus não se brinca. Ledo engano. Deus ama brincar com os seus, por isso disse: "Deixai as crianças e não as impeçais de vir a mim, pois delas é o Reino dos Céus" (São Mateus 19, 14). Entretanto, não se deve zombar d'Ele como disse São Paulo: "Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear [com suas escolhas erradas], isso colherá [sofrendo as consequências]: quem semear na sua carne, da carne colherá corrupção; quem semear no espírito, do espírito colherá a vida eterna" (Gálatas 6, 7-8).

E diz mais: "E que fruto colhestes então daquelas coisas de que agora vos envergonhais? Pois seu desfecho é a MORTE. Mas agora, libertos do pecado e postos a serviço de Deus, tendes vosso fruto para a santificação e, como desfecho, a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, e a graça de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 6, 21-23).

Peço-vos irmão, tendes cuidado com vossas vidas, pois a mesma é única. Depois da morte corporal, vem um juízo particular com Aquele que, por ventura vier vós à rejeitar. Ele poderá lançar-vos no Inferno, ou poderá recebê-los no Céu Eterno. A escolha é vossa! "Escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e a tua descendência, amando a Iahweh teu Deus, obedecendo à sua voz e apegando-te a ele. Porque disto depende a tua vida e o prolongamento dos teus dias. E assim poderás habitar sobre este solo que Iahweh jurara dar a teus pais, Abraão, Isaac e Jacó" (Deuteronômio 30, 19-20).

Alguns ateus dizem que o deus deles é o dinheiro, ou seja, Mamon. Mas, parece-me que esse deus abandona-os sempre, já que eles vivem em prejuízo financeiro, sem falar do maior prejuízo, que é o prejuízo de abandonar o único Deus para adorar ídolos.

O que adianta o homem possuir todos os bens materiais deste mundo, se vier a perder sua alma no inferno?! É o que diz Nosso Senhor no Santo Evangelho: "Com efeito, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar sua própria vida? Pois, que daria o homem em troca da sua vida?". E, alertando-nos diz mais: "De fato, aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (São Marcos 8, 36-38). Ele encerra contando-nos a Parábola do Rico insensato:

Não entesourar 

"Alguém da multidão lhe disse: 'Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança'. Ele respondeu: 'Homem, quem me estabeleceu juiz ou árbitro da vossa partilha?' Depois lhe disse: 'Precavei-vos cuidadosamente de qualquer cupidez, pois, mesmo na abundância, a vida do homem não é assegurada por seus bens'. E contou-lhes uma parábola: 'A terra de um rico produziu muito. Ele, então, refletia: 'Que hei de fazer? Não tenho onde guardar minha colheita'. Depois pensou: 'Eis o que farei: demolirei meus celeiros, construir maiores, e lá recolherei todo o meu trigo e os meus bens. E direi à minha alma: Minha alma, tens uma quantidade de bens em reserva para muitos anos; repousa, come, bebe, regala-te'. Ma Deus lhe diz: 'Insensato, nessa mesma noite ser-te-á reclamada a alma. E as coisas que acumulaste, de quem serão?' Assim acontece àquele que ajunta tesouros para si mesmo, e não é rico para Deus" (São Lucas 12, 13-21).

É com estas palavras de Nosso Senhor que despeço-me pedindo que rezem juntos comigo:

Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de Vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de Vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos Santos, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Paz de Cristo,

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Como evitar uma morte violenta

Na tradução da Bíblia de Jerusalém, o primeiro papa, o apóstolo São Pedro, diz aos jovens: "Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso adversário, o diabo, vos rodeia como leão a rugir, procurando a quem devorar [através da morte violenta]" (1 Pedro 5,8). Já o apóstolo São Paulo, a respeito das imoralidades sexuais, diz com mais radicalidade: "...entreguemos tal homem a Satanás para a perda da sua carne [através da morte violenta], a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor" (1 Coríntios 5, 5). E, para Timóteo ele dar instruções e conta o que fez com aqueles que negaram a fé, como foi o caso de Himeneu e Alexandre: "...entreguei a Satanás, a fim de que aprendam a não mais blasfemar" (1 Timóteo 1,20).

O Evangelho de São Lucas narra que vieram algumas pessoas indagar Jesus sobre as mortes violentas que acometeu alguns galileus, o Senhor respondeu: "...Acreditais que, por terem sofrido tal sorte [morte violenta], esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Não, eu vos digo; todavia, se não vos arrependeres [através de uma conversão verdadeira, que só existe através da Igreja Católica Apostólica Romana], perecereis [de morte violenta] todos do mesmo modo. Ou os dezoito que a torre de Siloé matou em sua queda [penso que ficaram todos esmagados], julgais que a sua culpa tenha sido maior do que a de todos os habitantes de Jerusalém? Não, eu vos digo; mas, se não vos arrependeres, perecereis todos de modo semelhantes" (São Lucas 13, 2-5).

Já dizia São Tomás de Vilanova: “Se a morte acha o homem dormindo, vem como ladrão, despoja-o, mata-o e o lança no abismo do inferno; mas, se o encontra vigilante, saúda-o como enviada de Deus, dizendo: O Senhor te espera para as bodas; vem, que te conduzirei ao reino bem-aventurado a que aspirais". A Bíblia de Gênesis à Apocalipse, têm referências que dão respaldo para àqueles cristãos que condenam a liberdade sem Cristo. Estas referências que expus aqui é só "uma gota no oceano".

Então quer dizer que tenho que viver como um escravo, sem liberdade? Vão vociferar alguns. Não, porque "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei escravizar por coisa alguma. Os alimentos são para o ventre e o ventre para os alimentos, e Deus destruirá aqueles e este. Mas o corpo não é para fornicação e, sim, para o Senhor, e o Senhor é para o Corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei então os membros de Cristo para fazê-los membros de uma prostituta [ou de um (a) "CRUSH"]? Por certo, não! Não sabeis que aquele que se une a uma prostituta constitui com ela um só corpo? Pois está dito: Serão dois em uma só carne. Ao contrário, aquele que se une ao Senhor, constitui com ele um só espírito [por isso o cristão que comunga da Eucaristia, passa a ter os mesmos poderes que os d'Ele]. Fugi da fornicação [relação sexual fora do matrimônio, mesmo heterossexual]. Todo outro pecado que o homem cometa, é exterior ao seu corpo; aquele, porém, que se entrega à fornicação, peca contra o próprio corpo! Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que está em vós e que recebestes de Deus? ...e que, portanto, não pertenceis a vós mesmos? Alguém pagou alto preço [MORTE VIOLENTA DE CRUZ] pelo vosso resgate; glorificai, portanto a Deus em vosso corpo" (1 Coríntios 6, 12-19).

Ora, com meu pífio conhecimento de filosofia e teologia, decerto posso dizer: sem penitência não há salvação de alma! Muito menos uma morte tranquila. Por isso, todos os dias rezo pela conversão daqueles que me são caro, peço a Deus que os proteja. Dou graças a Ele por me ouvir (apesar de indigno), proteger e ter protegido os meus das garras de Satanás. Creio que em nenhuma circunstância o "Sujismundo" levará os meus pro Inferno!

Deixo 'pra' vocês uma das armas mais poderosas da Igreja Católica para pedir por si e, pelos seus, a oração Ánima Christi:

Anima Christi, sanctífica me.
Corpus Christi, salva me.
Sanguis Christi, inebria me.
Aqua láteris Christi, lava me.
Pássio Christi, confórta me.
O bone Iesu, exáudi me.
Intra tua vulnera abscónde me.
Ne permíttas me sepári a te.
Ab hoste malígno defénde me.
In hora mortis meae voca me.
Et iube me veníre ad te, ut cum Sanctis tuis laudem te in sáecula saeculórum.

Ámen.

Em português:

Alma de Cristo
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de Vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de Vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos Santos, por todos os séculos dos séculos.

Amém.

Pax,

domingo, 1 de abril de 2012

Somente a Verdade liberta

Somente a Igreja Católica Apostólica Romana tem a verdade; as outras religiões têm somente os fragmentos dessa verdade, pois São Paulo disse: "... Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade" (I Timóteo 3,15). Somente a Igreja que Jesus fundou (São Mateus 16,18-19) tem a verdade na sua plenitude. 

Quem ainda não conheceu essa verdade, continua sendo escravo do pecado, porque Jesus através da sua morte na cruz nos deu a liberdade, para que aquilo que era pecado, "agora já não o seja" (perdoados no sacramento da penitência).

Quando Jesus estava na cruz, tinha ao seu lado direito e esquerdo, dois ladrões (São Lucas 23, 39-43), ambos tinham cometido segundo o mandamento de Iahweh (Deuteronômio 5,19) o mesmo pecado que é roubar, mas um creu em Jesus e foi salvo, o outro não creu e foi condenado, ou seja, para ser salvo é preciso somente crer em Jesus, crer que Ele e o verbo encarnado de Deus, não importa o seu pecado, pois Ele sabe que todos somos pecadores. Jesus disse: 'Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanecer em mim e eu nele produz muito fruto; porque, SEM MIM, NADA PODEIS FAZER' (São João 15,5). É impossível uma pessoa se tornar santa, sem que Jesus esteja agindo nela através da Eucaristia.

O que você quer fazer hoje irmão (a)? Seja lá o que for, se for sem Jesus, é negação e risco da "segunda morte!" (Ap 20,14) Busque hoje mesmo os Sacramentos que Jesus instituiu, aí sim você será enxertado (a) nessa videira que é Jesus, então você já não irá mais pecar, mas não porque as suas atitudes vão ser santas, mas porque após aceitar esses Sacramentos, já não é você quem vai viver, mas sim Cristo que vai viver em ti.

São Paulo disse: "Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2, 20).

Hoje te convido a buscar esta VERDADE que é Jesus (Verbo encarnado), pois sem Ele você não pode nada,

Amém.