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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

A Justiça das Nações: Uma Análise Tomista Sobre a Política de Imigração e o Bem Comum Universal

 

A Justiça das Nações: Uma Análise Tomista Sobre a Política de Imigração e o Bem Comum Universal

Em um mundo marcado por fluxos migratórios intensos e debates políticos acalorados, a questão da imigração transcende a mera análise geopolítica ou econômica. Ela nos convida a uma reflexão mais profunda sobre a natureza da justiça, os deveres do Estado e a dignidade da pessoa humana. Medidas como a imposição de elevadas cauções para vistos, notabilizadas durante a administração Trump, servem como um catalisador para esta análise. Sob a luz perene da filosofia de Santo Tomás de Aquino, podemos desvelar os princípios que devem nortear uma política imigratória verdadeiramente justa e ordenada ao bem comum.

terça-feira, 29 de julho de 2025

Carla Zambelli Presa? Uma Análise Tomista Sobre a Justiça, a Perseguição e a Salvação da Alma em Tempos de Crise

 

Nos últimos dias, os motores de busca e as redes sociais foram tomados por uma avalanche de pesquisas e notícias com um tema central: Carla Zambelli presa. A possibilidade da detenção de uma deputada federal, seja na Itália por alegações do deputado Angelo Bonelli ou em solo nacional, acende um estopim em um cenário político já conflagrado. Contudo, para além da veracidade factual do evento, que muitas vezes se perde na névoa da desinformação, a situação nos convida a uma reflexão mais profunda, a uma análise que transcenda o partidarismo e mergulhe nas raízes do que entendemos por justiça, poder e, em última instância, o propósito do homem na sociedade. Sob a luz da filosofia de São Tomás de Aquino, podemos desvelar as camadas deste complexo momento, não para defender uma facção, mas para buscar a verdade que orienta o bem comum e a salvação das almas.

A Justiça Divina e a Justiça dos Homens: Uma Perspectiva Tomista

Para São Tomás de Aquino, a justiça é "a constante e perpétua vontade de dar a cada um o que lhe é devido" (Summa Theologiae, II-II, q. 58, a. 1). Esta definição, herdada do direito romano, ganha no tomismo uma dimensão transcendente. A justiça dos homens, expressa nas leis positivas, só é verdadeiramente justa quando está em conformidade com a Lei Natural, que por sua vez é uma participação da Lei Eterna, que reside na própria mente de Deus.

A Divinização do Homem: A Theosis na Perspectiva de Santo Tomás de Aquino



A Divinização do Homem: A Theosis na Perspectiva de Santo Tomás de Aquino

A ideia de que o ser humano pode, de alguma forma, participar da vida divina e se tornar "semelhante a Deus" é uma das doutrinas mais profundas e, por vezes, controversas do cristianismo. Conhecida no Oriente cristão pelo termo grego theosis (θεωσις), ou divinização, essa concepção afirma que o destino final do homem não é apenas a salvação do pecado, mas uma união íntima e transformadora com o próprio Criador.

Mas como um pensador da magnitude de Santo Tomás de Aquino, o pilar da teologia escolástica ocidental, abordou esse conceito? Embora não utilize o termo theosis com a mesma frequência que os Padres da Igreja oriental, o Doutor Angélico desenvolveu uma das mais sofisticadas e cuidadosas visões sobre a união do homem com Deus. Em sua obra, essa jornada de divinização é apresentada como um caminho de graça, participação e, finalmente, a Visão Beatífica.

Neste artigo, exploraremos em profundidade como Santo Tomás de Aquino entende a deificação do homem, uma jornada que começa na Terra e se consuma na glória eterna.

domingo, 22 de junho de 2025

Quaestio de Libertate Loquendi (Questão sobre a Liberdade de Expressão)


Quaestio de Libertate Loquendi

(Questão sobre a Liberdade de Expressão)

Articulus Unicus: Utrum in civitate bene ordinata sit permittenda libera expressio cogitationum, etiam falsarum.

(Artigo Único: Se em uma cidade bem ordenada deve ser permitida a livre expressão dos pensamentos, mesmo os falsos.)

Parece que a livre expressão dos pensamentos, especialmente dos falsos, não deve ser permitida em uma cidade bem ordenada (Videtur quod non).

1. Objecit primum: A lei humana deriva da lei eterna e deve ordenar os homens à virtude. Ora, a virtude suprema do intelecto é o conhecimento da verdade, como ensina o Filósofo [Aristóteles]. Permitir a propagação da falsidade é afastar os homens da virtude e conduzi-los ao vício do erro. Logo, a lei, buscando o bem comum, deve proibir a expressão de falsidades, pois estas são contrárias à retidão da razão e ao bem da alma.

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Tomista, dedico-me ao estudo da Filosofia, que pela luz natural da razão nos eleva ao conhecimento das primeiras causas, e da Teologia, a ciência sagrada que, iluminada pela Revelação, a aperfeiçoa e a ordena ao seu verdadeiro fim. Ambas as ciências são para mim os instrumentos para buscar a Verdade subsistente, que é Deus, o fim último para o qual o homem foi criado.

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