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quinta-feira, 23 de outubro de 2025

"Escravos da Justiça": O Que São Paulo Realmente Quis Dizer em Romanos 6? (Uma Análise Tomista)

“Escravos da Justiça”: O Que São Paulo Realmente Quis Dizer em Romanos 6? (Uma Análise Tomista)

A linguagem humana, por mais rica que seja, frequentemente tropeça ao tentar descrever as realidades divinas. O Apóstolo São Paulo, mestre da retórica e gigante da teologia, sabia disso melhor do que ninguém. Em sua Carta aos Romanos, ao tentar explicar a transformação radical operada pelo Batismo, ele cunha uma expressão que pode soar paradoxal ao ouvido moderno: “Agora, porém, libertados do pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade até à vida eterna” (Rm 6,22).

A confusão se instala no versículo 19, onde ele opõe a escravidão à “impureza” e à “desordem moral” à nova servidão: “ofereceis vossos membros ao serviço da justiça, em vista da vossa santificação”. O que, afinal, é essa “justiça” (dikaiosynē, em grego) à qual devemos nos escravizar?

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

O Fim dos Tempos é Pessoal: Como a Vigilância Para a Vinda de Cristo Prepara Você Para a Morte

 

Quando ouvimos sobre o “fim dos tempos” ou a “Segunda Vinda de Cristo”, nossa mente tende a voar para imagens grandiosas e cósmicas: céus se abrindo, anjos soando trombetas e um julgamento universal da humanidade. Contudo, a sabedoria milenar da Igreja Católica nos convida a uma interpretação mais íntima e urgente. A exortação de Cristo à vigilância para a Parusia é, em sua aplicação espiritual mais direta, um chamado profundo à preparação para o momento da nossa própria morte.

Essa perspectiva não diminui a realidade da vinda gloriosa de Cristo, mas a enraíza em nossa existência cotidiana. Para cada um de nós, o fim da vida terrena é, de fato, o nosso “fim dos tempos” particular. É o instante em que o tempo de merecer se encerra e nos apresentamos diante do Senhor para o Juízo Particular. A incerteza do “dia e da hora”, portanto, aplica-se com igual força ao fim da história e ao fim da nossa jornada pessoal. Vamos mergulhar nas Escrituras e na Tradição para compreender como essa vigilância escatológica se torna a sabedoria para viver e morrer bem.

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A Morte do Juiz Frank Caprio: O que Santo Tomás de Aquino Diria Sobre a Justiça, a Misericórdia e a Vida Eterna

 

A notícia do falecimento do Juiz Frank Caprio, aos 88 anos, ressoou globalmente, gerando uma onda de luto e gratidão. Conhecido como "o juiz mais legal do mundo", sua fama não derivou de sentenças implacáveis, mas de uma sabedoria que parecia transcender os códigos e estatutos. Diante da sua morte, muitos se perguntam sobre seu legado. Nós, contudo, devemos elevar a questão a um patamar superior, investigando-a com o rigor da filosofia perene: o que a vida e a morte de um homem como Frank Caprio nos ensinam quando vistas pela ótica de Santo Tomás de Aquino? Como o Doutor Angélico interpretaria o juiz que agora enfrenta o Juiz Supremo?

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Tomista, dedico-me ao estudo da Filosofia, que pela luz natural da razão nos eleva ao conhecimento das primeiras causas, e da Teologia, a ciência sagrada que, iluminada pela Revelação, a aperfeiçoa e a ordena ao seu verdadeiro fim. Ambas as ciências são para mim os instrumentos para buscar a Verdade subsistente, que é Deus, o fim último para o qual o homem foi criado.

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