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terça-feira, 4 de novembro de 2025

A Parábola do Grande Banquete e o Chamado à Graça: Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino e São Carlos Borromeu

A parábola do grande banquete, narrada por São Lucas, revela o amor de Deus que convida todos à comunhão com Ele. Mas muitos recusam o chamado. À luz de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, compreendemos o sentido profundo desse convite e, na memória de São Carlos Borromeu, somos inspirados a responder com fé e humildade ao banquete da graça.

Neste dia 4 de novembro, a Igreja celebra a memória de São Carlos Borromeu, bispo e grande reformador do século XVI. A liturgia propõe como Evangelho a parábola do grande banquete (São Lucas 14,15-24), uma das mais belas imagens do Reino de Deus e da vida cristã como convite à comunhão divina.

Mas quem são os convidados desse banquete? Por que alguns recusam e outros são acolhidos? E o que essa parábola tem a ver com São Carlos Borromeu? Para compreender isso, é essencial recorrer à sabedoria dos Padres e Doutores da Igreja, especialmente Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

"Escravos da Justiça": O Que São Paulo Realmente Quis Dizer em Romanos 6? (Uma Análise Tomista)

“Escravos da Justiça”: O Que São Paulo Realmente Quis Dizer em Romanos 6? (Uma Análise Tomista)

A linguagem humana, por mais rica que seja, frequentemente tropeça ao tentar descrever as realidades divinas. O Apóstolo São Paulo, mestre da retórica e gigante da teologia, sabia disso melhor do que ninguém. Em sua Carta aos Romanos, ao tentar explicar a transformação radical operada pelo Batismo, ele cunha uma expressão que pode soar paradoxal ao ouvido moderno: “Agora, porém, libertados do pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade até à vida eterna” (Rm 6,22).

A confusão se instala no versículo 19, onde ele opõe a escravidão à “impureza” e à “desordem moral” à nova servidão: “ofereceis vossos membros ao serviço da justiça, em vista da vossa santificação”. O que, afinal, é essa “justiça” (dikaiosynē, em grego) à qual devemos nos escravizar?

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

A Fidelidade em Meio ao Sofrimento: O Que um Cão Lambendo uma Ferida nos Ensina Sobre Deus e a Virtude

A imagem diante de nós é um sermão silencioso, uma tela que captura a teologia que se esconde na mundaneidade da dor. Um homem, sitiado pela penúria e pela aflição, encontra em seu copo e em seu cigarro um consolo fugaz. Contudo, o verdadeiro bálsamo, a teofania inesperada, manifesta-se no gesto de seu cão, que, com uma fidelidade instintiva e pura, lambe a ferida em sua perna. Nesta cena de claro-escuro, digna de um Caravaggio, somos convidados a meditar sobre a natureza do sofrimento, a hierarquia das virtudes e o eco da fidelidade divina no mais humilde dos seres. O que essa poderosa composição nos ensina sobre a nossa própria jornada entre a dor e a esperança?

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Tomista, dedico-me ao estudo da Filosofia, que pela luz natural da razão nos eleva ao conhecimento das primeiras causas, e da Teologia, a ciência sagrada que, iluminada pela Revelação, a aperfeiçoa e a ordena ao seu verdadeiro fim. Ambas as ciências são para mim os instrumentos para buscar a Verdade subsistente, que é Deus, o fim último para o qual o homem foi criado.

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