segunda-feira, 13 de outubro de 2025

A Estudante de Direito e o Abismo do Mal: O Que Santo Tomás Diria Sobre a “Serial Killer” de Guarulhos?

 

A notícia chocou o Brasil: uma estudante de Direito, Ana Paula Veloso Fernandes, é investigada como uma “serial killer”, suspeita de envenenar e matar ao menos quatro pessoas com uma frieza e planejamento desconcertantes. A mesma pessoa que deveria estudar as leis para defender a justiça é acusada de pervertê-las da forma mais radical, manipulando cenas de crime, forjando provas e, segundo a polícia, sentindo “prazer em matar”. Diante de um quadro tão sombrio, a mente moderna busca refúgio em categorias psicológicas como “psicopatia”. Contudo, para verdadeiramente perscrutar as profundezas deste abismo, é preciso uma filosofia mais robusta. O que Santo Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, diria sobre este caso? Sua análise nos oferece uma luz potente para entender a anatomia do mal e a trágica capacidade da liberdade humana.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

O Caminho para a Felicidade Verdadeira: Um Guia Tomista para a Alma Inquieta

Todo coração humano, sem exceção, anseia pela felicidade. É a busca que impulsiona nossas ações, desde as mais simples até as mais grandiosas. No entanto, em nossa jornada, frequentemente nos perdemos, procurando essa felicidade duradoura em fontes que só podem oferecer satisfação passageira: a riqueza, o prazer, o poder ou a honra. Como Santo Tomás de Aquino nos ensinaria, esses são bens finitos, incapazes de satisfazer o desejo infinito de nossa alma.

Então, onde encontramos a “felicidade verdadeira”? A liturgia diária nos oferece uma pista poderosa na profecia de Malaquias: o nascer do “Sol da Justiça” (Ml 3,20a). Essa luz vem para dissipar uma escuridão fundamental: a “ignorância sobre Deus”, que nada mais é do que a ignorância sobre nosso propósito final e a fonte de nossa alegria.

Este artigo, inspirado nos princípios tomistas, servirá como um guia para realinhar nossa busca e encontrar o caminho para a beatitudo — a felicidade perfeita e duradoura.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

A Ira de Jonas e a Lição da Hera: O que Santo Tomás de Aquino nos Ensina sobre a Misericórdia Divina?

 

A cena é quase desconcertante em sua mesquinhez humana diante do drama cósmico que acabara de se desenrolar. O profeta Jonas, sentado a oriente de Nínive, lamenta-se com uma amargura que o leva a desejar a morte. O motivo? Não o genocídio evitado, não a conversão de cento e vinte mil almas, mas a perda de uma simples planta que lhe dava sombra. Este episódio, narrado no capítulo 4 do Livro de Jonas, revela o abismo entre a lógica humana e a divina. Para iluminar esta passagem, poucas mentes são tão adequadas quanto a de Santo Tomás de Aquino. Analisar a ira de Jonas e a lição da hera sob a ótica tomista é desvendar as raízes do nosso próprio coração e entender por que Santo Tomás de Aquino consideraria a misericórdia de Deus não uma contradição da justiça, mas a sua mais perfeita e transbordante manifestação.

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Complexo de Vira-Lata: A Perspectiva Tomista sobre a Inferioridade Voluntária e o Caminho para a Verdadeira Dignidade

A expressão "complexo de vira-lata", cunhada pelo dramaturgo e jornalista brasileiro Nelson Rodrigues na década de 1950, descreve com precisão cirúrgica um mal-estar psíquico e social profundo: a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. É o ato de cuspir na própria imagem, um narcisismo às avessas que desvaloriza o que é próprio em detrimento do que é alheio. O que Nelson Rodrigues identificou no campo do futebol e da cultura, a Filosofia Tomista nos permite analisar na dimensão mais radical da antropologia e da moral: o desvio da reta razão na percepção do próprio ser e do valor.

Este artigo se propõe a desvelar o complexo de vira-lata não apenas como um fenômeno sociológico ou psicológico, mas como um sintoma da desordem interior, uma falha na virtude da magnanimidade e no autoconhecimento da alma, tal como ensinados por Santo Tomás de Aquino. Para o Aquinate, todo ser humano é dotado de uma dignidade intrínseca e inalienável, que é o ponto de partida para a superação de qualquer sentimento de inferioridade autoimposta.

A Humildade Esquecida: Por Que o Maior no Reino dos Céus é Aquele que Se Faz Criança (Análise Tomista)

A humildade não é uma virtude opcional para o cristão; é a própria porta de entrada para o Reino dos Céus. Esta verdade, radicalmente contrária à lógica do mundo moderno, é o cerne do ensinamento de Jesus no Evangelho de Mateus (Mt 18, 1-5.10). Quando os discípulos, imbuídos de uma ambição terrena, perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?”, Cristo respondeu com um ato que é o mais puro ensinamento de filosofia e teologia: chamou uma criança e a colocou no centro. Para se tornar grande aos olhos de Deus, é preciso, paradoxalmente, “fazer-se como criança”. Longe de ser um chamado ao infantilismo ou à imaturidade, esta passagem é uma profunda lição sobre o estado espiritual da alma, que a Filosofia Tomista e o pensamento de Santo Agostinho souberam decifrar com maestria. Este artigo desvenda por que a humildade da criança, segundo o pensamento dos Doutores da Igreja, é a virtude mais necessária para o peregrino em busca da salvação.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Tragédia em Sobral: A Barbárie na Escola e o Grito por uma Alma que o Brasil Perdeu

A nação foi novamente ferida no coração de sua promessa de futuro: a escola. As notícias que emergem de Sobral, no Ceará, nesta quinta-feira, 25 de setembro de 2025, são mais do que uma simples manchete; são o sintoma agudo de uma enfermidade moral e espiritual que corrói as fundações da nossa sociedade. Um ataque a tiros na Escola Estadual Luís Felipe, que ceifou a vida de dois adolescentes e feriu outros três, não pode ser tratado como um mero caso de polícia ou uma estatística de violência. Trata-se de uma violação do sagrado, um colapso da ordem e um chamado urgente à reflexão sobre as causas primeiras que geram tais abominações. Para além do choque e da justa indignação, é imperativo buscar a luz da perene filosofia para diagnosticar a raiz desta escuridão.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

São Padre Pio: O Gigante da Fé Cujos Estigmas Clamam Contra o Mundo Moderno

Em um mundo cada vez mais cético e afundado no materialismo, a Divina Providência, em sua infinita sabedoria, costuma suscitar faróis de luz que servem como sinais de contradição. Figuras cuja existência desafia a lógica puramente terrena e nos força a levantar os olhos para o Alto. Poucos homens no século XX encarnaram esse papel de forma tão visceral e impactante quanto São Padre Pio de Pietrelcina. Hoje, enquanto celebramos sua memória e seu nome ascende nas buscas da internet, somos convidados a mergulhar na vida deste gigante da fé, cujas chagas visíveis em seu corpo eram um eco das verdades eternas que o homem moderno insiste em esquecer.

Este não é apenas o relato de um frade italiano que operou milagres. É a análise, sob a luz perene da filosofia e teologia tomista, de um homem configurado a Cristo de maneira extraordinária, e cuja mensagem ressoa hoje como um trovão, um chamado urgente à conversão para uma humanidade que se ilude com as sombras da caverna platônica de nosso tempo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Alexandre de Moraes e a "Nota Magnitsky": Santo Tomás de Aquino Diria "Bem-Feito"? Uma Análise sobre Justiça e Tirania

A espiral de tensões na política brasileira parece ter alcançado uma nova órbita, desta vez com repercussões internacionais de peso. Uma recente notícia veiculada pelo portal G1, ecoando declarações do ex-presidente americano Donald Trump, trouxe à tona a possibilidade de sanções contra o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, sob a égide do “Ato Magnitsky”. Esta alegação, carregada de simbolismo, acusa o ministro de praticar injustiças sistemáticas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, configurando, na visão dos proponentes, um quadro de perseguição política. Para além do frenesi midiático e das paixões partidárias, tal evento nos convida a uma reflexão mais profunda, a uma análise que transcende o tempo: o que a sabedoria perene de Santo Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, nos diria sobre esta situação? Seria lícito, a um católico, sentir um “bem-feito” ou um “acho é pouco” diante da possibilidade de um suposto algoz ser punido por uma força externa?

A questão é complexa e exige que mergulhemos nos princípios da justiça, da lei e da ordem social segundo a filosofia tomista. Este artigo se propõe a fazer exatamente isso: primeiro, delinear os contornos da notícia e, em seguida, iluminar o cenário com a luz inextinguível do Aquinate.

A Justiça Adoece no Cárcere: O Que Santo Tomás de Aquino Diria Sobre a Crise na Papuda?

A Notícia: O Colapso da Dignidade no Presídio da Papuda

Uma recente reportagem do jornal Folha de S. Paulo lança uma luz crua e perturbadora sobre a realidade do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Segundo o veículo, a ala destinada aos detentos idosos é a mais superlotada da unidade, um ambiente onde a vulnerabilidade da idade se encontra com a brutalidade da superlotação. Como se não bastasse, o presídio enfrenta graves problemas com o fornecimento de alimentos, com relatos de comida estragada sendo servida aos presos. Esta notícia não é apenas um relatório administrativo sobre falhas logísticas; é o sintoma de uma profunda enfermidade na alma da justiça brasileira. Diante deste quadro desolador, somos impelidos a buscar uma sabedoria que transcenda o debate público passageiro. O que diria sobre isso o Doutor Angélico, Santo Tomás de Aquino, cuja filosofia sobre justiça, lei e dignidade humana moldou o pensamento ocidental?

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

A Fidelidade em Meio ao Sofrimento: O Que um Cão Lambendo uma Ferida nos Ensina Sobre Deus e a Virtude

A imagem diante de nós é um sermão silencioso, uma tela que captura a teologia que se esconde na mundaneidade da dor. Um homem, sitiado pela penúria e pela aflição, encontra em seu copo e em seu cigarro um consolo fugaz. Contudo, o verdadeiro bálsamo, a teofania inesperada, manifesta-se no gesto de seu cão, que, com uma fidelidade instintiva e pura, lambe a ferida em sua perna. Nesta cena de claro-escuro, digna de um Caravaggio, somos convidados a meditar sobre a natureza do sofrimento, a hierarquia das virtudes e o eco da fidelidade divina no mais humilde dos seres. O que essa poderosa composição nos ensina sobre a nossa própria jornada entre a dor e a esperança?

Quem sou eu

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Tomista, dedico-me ao estudo da Filosofia, que pela luz natural da razão nos eleva ao conhecimento das primeiras causas, e da Teologia, a ciência sagrada que, iluminada pela Revelação, a aperfeiçoa e a ordena ao seu verdadeiro fim. Ambas as ciências são para mim os instrumentos para buscar a Verdade subsistente, que é Deus, o fim último para o qual o homem foi criado.

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