terça-feira, 21 de novembro de 2023
São Lúcifer de Cagliari: Um Defensor da Fé, Distinto do 'Lúcifer' Bíblico
Os Sete Pecados Capitais Segundo Santo Tomás de Aquino: Uma Análise dos Vícios e Suas Virtudes Contrárias
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
A Fé Inabalável: A Cura do Cego de Jericó e a Jornada de Jesus para Jerusalém
Invoquemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, amém.
Recordemos um detalhe crucial: desde o Capítulo 9 de Lucas, Jesus se encaminha resolutamente para Jerusalém, ciente do sacrifício que o espera na cidade santa. No meio de uma grande multidão, o cego Bartimeu, ao ouvir que Jesus de Nazaré se aproximava, professa sua fé clamando “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Esta expressão, “Filho de Davi”, é um reconhecimento do Messias, do Prometido.
Apesar das tentativas de silenciá-lo, Bartimeu persiste em sua fé. Jesus, então, aproxima-se e indaga: “O que desejas que eu faça por ti?”. A resposta do cego é clara: “Senhor, que eu recupere a visão”.
Este episódio nos lembra que, assim como Bartimeu que já havia enxergado antes, nossa fé também pode necessitar de restauração. A fé pode ser gradualmente perdida quando começamos a selecionar em que acreditamos, baseando-nos na conveniência ou na resistência a certos ensinamentos. Escolher partes da fé para acreditar é como perder a visão espiritual; é desviar-se da autoridade divina revelada.
Bartimeu suplica: “Senhor, permita-me ver novamente”. Esta é uma oração que muitos fiéis deveriam ecoar: ansiar pelo retorno da fé completa, mesmo que isso implique em desafios significativos. Jesus responde afirmativamente à fé de Bartimeu: “Recupera tua visão; tua fé te salvou”. O cego, imediatamente curado, segue Jesus, louvando a Deus.
Ao acompanhar Jesus rumo à cruz em Jerusalém, somos convidados a redescobrir e reafirmar nossa fé, abraçando-a por completo, sem reservas. Esse caminho pode ser árduo, mas é também um caminho de glorificação, pois, com fé, triunfaremos ao lado de Cristo.
Que Deus abençoe a todos nós, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.
Entendendo a Trindade: Um Resumo do 'De Trinitate' por Santo Agostinho
A Trindade é um dos mistérios mais profundos da fé cristã. Em seu influente tratado “De Trinitate”, Santo Agostinho, um dos mais proeminentes teólogos da Igreja primitiva, se aprofunda neste mistério, buscando compreender e explicar a complexa natureza de Deus como um ser único em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Este artigo resume as principais ideias de Agostinho sobre a Trindade, oferecendo uma visão acessível de suas reflexões teológicas.
Unidade na Diversidade
Agostinho começa explorando a unidade essencial de Deus. Ele enfatiza que, embora a Trindade seja composta por três pessoas, não são três deuses independentes; é um único Deus em três pessoas coexistentes. Esta unidade é fundamental, ao refletir a natureza indivisível de Deus.
As Três Pessoas
A distinção entre as pessoas da Trindade é outro ponto crucial. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, embora distintos, compartilham a mesma essência divina. Para Agostinho, esta não é uma questão de divisão, mas de relacionamento e comunhão. Ele explora as características individuais de cada pessoa, destacando como elas se relacionam e interagem entre si e com a humanidade.
Analogias Humanas
Agostinho utiliza analogias humanas para tentar ilustrar a Trindade. Uma das mais famosas é a comparação com a mente humana, dividida em memória, entendimento e vontade. Embora reconheça que todas as analogias são imperfeitas, elas servem para trazer uma compreensão mais palpável de um conceito tão abstrato.
O Amor e a Trindade
Um aspecto fundamental na obra de Agostinho é a noção de amor dentro da Trindade. Ele vê o amor como a força que une as três pessoas. Esta visão não apenas esclarece a natureza relacional da Trindade, mas também serve como um modelo para as relações humanas.
Conclusão
“De Trinitate” de Santo Agostinho é uma obra monumental que busca desvendar um dos maiores mistérios da fé cristã. Embora reconheça que a Trindade ultrapassa a compreensão humana, Agostinho nos oferece uma visão profunda e contemplativa, convidando-nos a refletir sobre a natureza de Deus e a relação entre suas três pessoas divinas.
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
Jesus e as Inteligências Artificiais: Uma Perspectiva Ética e Espiritual na Era Digital
Quem sou eu

- Frank Matos
- Tomista, dedico-me ao estudo da Filosofia, que pela luz natural da razão nos eleva ao conhecimento das primeiras causas, e da Teologia, a ciência sagrada que, iluminada pela Revelação, a aperfeiçoa e a ordena ao seu verdadeiro fim. Ambas as ciências são para mim os instrumentos para buscar a Verdade subsistente, que é Deus, o fim último para o qual o homem foi criado.
Tomista
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